Um estudo recente revelou que a seca na Amazônia em 2023 causou a maior queda nos níveis dos rios já registrada, com forte relação às mudanças climáticas.
Os fenômenos climáticos El Niño e La Niña intensificaram-se, afetando o regime de chuvas da região e causando recordes de temperatura.
O aquecimento dos oceanos e o aumento do desmatamento também contribuíram para a estiagem prolongada.
Pesquisadores alertam que, se a situação continuar, a vegetação de tipo savana pode substituir a floresta tropical.
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Impacto na Vida na Amazônia
A significativa redução nos níveis dos rios impactou a vida das pessoas na região, dificultando o deslocamento das comunidades ribeirinhas e o transporte de água, alimentos e outros recursos essenciais.
A seca também gerou ondas de calor extremas. Em 28 de setembro, a temperatura da água no lago Tefé atingiu 39,1 graus Celsius, resultando na morte de peixes, botos e tucuxis.
Uma rede internacional de pesquisadores, incluindo professores e alunos do Programa de Pós-graduação em Desastres Naturais da UNESP, mobilizou-se para investigar esses fenômenos.
As análises, que combinaram dados hidrológicos e atmosféricos, revelaram que a seca e o calor na maior floresta tropical do mundo são consequências diretas das mudanças climáticas, afetando tanto o cenário local quanto global.
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Conexão com o Projeto Mejuruá
Iniciativas como o Projeto Mejuruá, da BR ARBO, são vitais nesse contexto. Focado na conservação da Amazônia.
O projeto busca restaurar ecossistemas e aumentar a resiliência da região às mudanças climáticas, contribuindo para a preservação da floresta e a manutenção do ciclo hidrológico.
Através de ações de reflorestamento, o Mejuruá não apenas ajuda a combater a degradação ambiental, mas também promove a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico das comunidades locais.
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Por Ana Carolina Ávila