O tráfico de drogas está se tornando um fator importante no aumento do desmatamento na Amazônia, enfatizando a importância de uma abordagem integrada entre a proteção da floresta tropical e a luta contra o crime organizado.
Ao conversar com habitantes de Manaus, o jornalista Alexander Busch, demonstra essa conexão, mencionando grupos criminosos como PCC, CV, FDN e RDA, que governam áreas urbanas e presídios na cidade.
A proliferação do tráfico de drogas no Amazonas oferece a esses grupos oportunidades de crescimento nunca antes vistas.
A extensão da região tornou-se uma importante rota de contrabando de drogas, principalmente skunk e cocaína, com destino aos portos atlânticos, fornecendo suprimento ao mercado europeu em expansão.
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Problemáticas do crime na Amazônia
A Alemanha, reconhecendo o papel da Amazônia na regulação climática mundial, tem fornecido fundos para protegê-la.
No entanto, a presença de grupos criminosos na Amazônia está intimamente ligada ao contrabando de drogas para a Europa, o que representa um desafio para a segurança interna e a preservação ambiental.
O tráfico de drogas está transformando a sociedade e a economia local na região.
Além de financiar atividades ilegais como garimpo e desmatamento, os grupos criminosos também fazem investimentos em negócios legais, ganhando poder político e econômico.
Portanto, para salvar a Amazônia de forma eficaz, é necessária uma abordagem abrangente que inclua ações para combater tanto o desmatamento quanto o crime organizado.
Para garantir a preservação desse ecossistema essencial para o Brasil e para o mundo, é fundamental que esses esforços sejam conduzidos de forma coerente.
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Como os problemas podem ser contornados?
Ao mesmo tempo em que se busca preservar parte do território Amazônico, pode-se conciliar o desenvolvimento sustentável com o econômico.
As finanças verdes pode ser entendida como uma atividade que aumenta o nível de fluxos financeiros de diferentes setores em direção ao desenvolvimento sustentável.
O Projeto Mejúrua da BR ARBO é um exemplo de finanças verdes. Esse projeto, que liderado empresário Gaetano Buglisi, pretende as comunidades locais e vender créditos de descarbonização.
Espera-se que as finanças verdes cresçam ainda mais nos próximos anos e enfatize a importância de uma abordagem integrada entre a proteção da floresta tropical e a luta contra o crime organizado.
Por Ana Carolina Ávila