Recentemente, a região da Amazônia está experimentando uma mudança significativa, com o desenvolvimento de uma nova economia centrada na preservação e restauração das florestas tropicais.
As empresas estão voltando para a restauração florestal como uma alternativa lucrativa à produção de carne bovina após perceberem o valor econômico das árvores em pé.
Esse movimento está sendo impulsionado por uma mistura de preocupações ambientais e perspectivas econômicas favoráveis.
As fazendas de gado, onde o pastoreio de bois era a principal atividade econômica, dominaram por décadas os vastos territórios da Amazônia. Por muitos anos, a região foi explorada e destruída pela ação antropológica.
A capacidade das florestas de reter carbono na atmosfera é o principal problema por trás dessa mudança.
As fazendas de gado são uma das principais fontes de emissões de gases de efeito estufa, mas as florestas também desempenham um papel importante na absorção e armazenamento de carbono, ajudando a mitigar as mudanças climáticas.
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Comunidades cobram ações para mudar situação na Amazônia
No entanto, essa transição não se concentra apenas em ganhos, mas também em uma mudança significativa na forma como as pessoas na região amazônica interagem com o meio ambiente. Muitos habitantes da região dependiam da pecuária como fonte principal de subsistência por décadas.
A Re.green é uma empresa de restauração florestal que está transformando antigas pastagens de gado em florestas produtivas e saudáveis.
O modelo de negócios da Re.green é baseado na venda de créditos de carbono para empresas que desejam compensar suas emissões de carbono. Isso dá incentivos financeiros para a preservação das florestas.
As comunidades locais na região amazônica estão começando a ver os benefícios da restauração florestal tanto a nível financeiro quanto ambiental.
Contudo essa transição tem alguns problemas. A medição precisa do carbono armazenado no solo e nas árvores é um grande desafio. Isso requer tecnologia sofisticada e conhecimento científico especializado.
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A BR ARBO, com também está presente no mercado de créditos de carbono. O projeto Mejurúa na Amazônia, liderado pelo empresário Gaetano Buglisi, visa preservar a floresta Amazônica para a criação de créditos de carbono.
Os créditos de carbono acabam gerando títulos verdes, que podem ser transacionados nos mercados internacionais.
Por Ana Carolina Ávila
