Recentemente, o provedor de data center, o Princeton Digital Group (PDG), garantiu um empréstimo verde significativo de US$ 280 milhões para a primeira fase de seu campus de data center preparado para IA, JH1.
O JH1 será um dos maiores campus preparados para IA da Ásia, localizado no Sedenak Tech Park (STeP) em Johor, Malásia.
A primeira fase de 52 MW do projeto JH1 receberá financiamento de US$ 280 milhões e deve ser concluída em junho de 2024. Isso levará apenas doze meses desde o início.
O JH1 tem 150 MW de capacidade total e está sendo desenvolvido para atender às demandas de infraestrutura de algumas das principais empresas de IA e nuvem do mundo. A PDG fez um investimento planejado de US$ 1,5 bilhão neste projeto.
Três dos principais bancos – Maybank, Standard Chartered Bank e UOB Malaysia – estão oferecendo empréstimos verdes significativos em conformidade com a promessa da PDG de práticas sustentáveis.
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Empréstimos verdes crescem no mundo todo
O Empréstimo Verde é um tipo de financiamento que é concedido a organizações para desenvolver e implementar iniciativas com o objetivo de promover a conservação, a utilização sustentável dos recursos naturais e reduzir o impacto que as atividades ambientais causam.
O principal objetivo desse financiamento é fomentar uma transição para uma economia mais ecologicamente consciente e que tenha reflexos positivos sobre o meio ambiente.
Esta é a primeira vez que a PDG recebe um empréstimo ambientalmente consciente em conformidade com seu sistema de financiamento sustentável.
Isso representa um avanço significativo na redução das emissões e do consumo de recursos da infraestrutura de IA da região, além de fortalecer a resiliência às mudanças climáticas e prever impactos positivos sociais.
A PDG opera em vários países, incluindo Singapura, China, Índia, Indonésia, Malásia e Japão. A expansão de seu portfólio de data centers ajuda os hiperscaladores e as empresas a se estabelecerem nas economias digitais em rápida evolução da Ásia.
Empréstimos verdes e projetos como o Mejuruá
O Projeto Mejuruá está diretamente conectado às metas globais de sustentabilidade.
Especialmente no que diz respeito à mitigação das mudanças climáticas e à recuperação ambiental.
Ao restaurar áreas degradadas da Amazônia e gerar créditos de carbono, o projeto não só contribui para a captura de CO₂, mas também promove a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável de comunidades locais.
Com foco na bioeconomia, o Mejuruá reforça o papel do reflorestamento e das soluções baseadas na natureza como ferramentas essenciais para combater o aquecimento global.
Por Ana Carolina Ávila
