Recentemente, o mercado de créditos de carbono florestais recebeu os primeiros créditos da Malásia.
Especificamente do Projeto de Conservação da Floresta Tropical de Kuamut.
Este projeto está sendo avaliado com um preço indicativo de 10 dólares por crédito de carbono.
Um valor considerado justo devido aos seus co-benefícios altamente valorizados e ao baixo risco jurisdicional.
Os observadores e analistas destacam que o Projeto de Kuamut representa um marco significativo para a Malásia.
Uma vez que é o primeiro do país a gerar créditos de carbono com base em conservação florestal.
Este projeto visa proteger e restaurar a floresta tropical de Kuamut, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas.
Também para a preservação da biodiversidade e para o desenvolvimento sustentável local.
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Créditos de carbono florestais
No entanto, apesar das boas notícias para o Projeto de Kuamut, o mercado de créditos de carbono florestais enfrenta desafios consideráveis.
Um “efeito de contágio” tem sido observado devido a projetos de baixa qualidade ou sem classificação.
Esses projetos foram criticados por suas práticas ou resultados ambientais, e consequentemente obtiveram preços mais baixos.
Isso acabou afetando negativamente projetos de alta qualidade, que lutam para atrair financiamento de empresas preocupadas com a reputação e a integridade ambiental.
Apesar desses desafios, o Projeto de Kuamut é visto como um ponto positivo para o setor.
O preço indicativo de 10 dólares por crédito de carbono é encorajador, especialmente considerando o contexto atual.
Esse valor reflete o impacto ambiental positivo do projeto e a capacidade de gerar co-benefícios significativos. Para as comunidades locais e para a biodiversidade da região.
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Relevância desses créditos
Os investidores e stakeholders no mercado estão agora observando de perto como o Projeto de Kuamut se desenvolverá e como seus créditos de carbono serão recebidos no mercado global.
Espera-se que o sucesso deste projeto possa catalisar mais investimentos em conservação florestal na Malásia e em outras regiões.
Contribuindo para as metas globais de mitigação das mudanças climáticas e para a conservação da natureza.
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Projeto de Kuamut e o Projeto Mejuruá
Em resumo, enquanto o mercado de créditos de carbono florestais enfrenta desafios significativos.
O otimismo gerado pelo Projeto de Kuamut demonstra que há espaço para projetos de alta qualidade e bem estruturados prosperarem e serem valorizados pelo mercado.
Assim como o Projeto na Malásia, o projeto Mejuruá, também busca comercializar créditos de carbono de qualidade.
Proporcionando um caminho viável para a mitigação das mudanças climáticas e a conservação ambiental.