Pior seca nas vazantes dos rios na Amazônia

Com a aproximação da temporada seca na Amazônia, entre agosto e novembro, os rios já apresentam níveis preocupantes.

A expectativa é que a vazante supere o recorde de 2023, o pior nível histórico registrado.

As comunidades que vivem nas margens dos rios, especialmente no estado do Amazonas, enfrentam grandes desafios.

A seca não só compromete o abastecimento de água, mas também dificulta a circulação de pessoas e mercadorias. O transporte fluvial, essencial na região, é gravemente afetado.

Impacto da seca nas comunidades e indústria

O secretário da Defesa Civil do Amazonas, coronel Francisco Máximo, destacou o risco de isolamento das comunidades ribeirinhas. “Estamos muito preocupados, principalmente com os ribeirinhos”, afirmou ele.

A seca também preocupa empresas na Zona Franca de Manaus.

A Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (ELETROS) expressou preocupação. E pediu medidas urgentes do poder público para mitigar os impactos da estiagem iminente.

Mudanças Climáticas e Seus Efeitos

As recorrentes secas na Amazônia são sinais dos efeitos das mudanças climáticas.

Fenômenos como o El Niño e o aumento da temperatura média da Terra contribuem para o aquecimento dos oceanos, intensificando as secas na região.

O cientista José Marengo, do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (CEMADEN), destacou que as secas recentes são uma amostra do que pode ocorrer nas próximas décadas.

Estudos publicados na revista Nature analisaram os efeitos das secas de 2005, 2010 e 2015-2016, mostrando que a vulnerabilidade varia conforme as características locais.

Saiba mais: Mondelēz International define suas metas ambientais

Resiliência em Diferentes Áreas

A pesquisa apontou que algumas áreas da Amazônia, como a bacia sedimentar dos Escudos Brasileiros, mostraram aumento em áreas verdes durante a seca devido à proximidade da água subterrânea.

No entanto, regiões no norte, como o Escudo da Guiana, embora menos férteis e com águas mais profundas, também apresentaram alguma resiliência por conta das raízes profundas das árvores.

A cientista Shuli Chen, da Universidade do Arizona, afirmou que a Amazônia não é homogênea em sua vulnerabilidade. “A Amazônia é um mosaico rico em que algumas partes são mais vulneráveis”, disse ela. Compreender essa diversidade é crucial para a proteção efetiva do bioma.

Saiba mais: Queda no Valor de Mercado nos Créditos de Carbono

Projeto Mejuruá da BR ARBO combate à seca

O Projeto Mejuruá é uma iniciativa dedicada à conservação e restauração da floresta amazônica.

O projeto recupera terras degradadas, promovendo práticas sustentáveis de uso do solo e apoio às comunidades locais.

A BR ARBO, por meio do Mejuruá, busca aumentar a resiliência da floresta frente às mudanças climáticas. Conservado florestas e o ciclo da água.

As iniciativas de conservação, como o Projeto Mejuruá, são essenciais para enfrentar os desafios climáticos e proteger o futuro da maior floresta tropical do planeta.

Saiba mais: Seca na Amazônia: vazante dos rios se aproxima da pior marca histórica

Por Ana Carolina Ávila

Fale Conosco

Entre em contato com a BR Arbo e
obtenha mais informações sobre o
nosso trabalho.

br_arbo

Matriz:
Av. Julio de Castilhos, nº 44, 14º Pavimento, Bairro Centro Histórico,
Porto Alegre/RS, CEP 90030-130

CNPJ: 04.310.918/0001-98

Filial:

Estrada do Gavião s/nº – Zona Rural – Fazenda Santa Rosa do Tenquê  – Carauari/AM – CEP nº 69500-000 

CNPJ: 04.310.918/0002-79

2018. Todos os direitos reservados.