No dia 15 de julho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, o mecanismo que taxa de carbono na fronteira (Cbam, na sigla em inglês) criado pela União Europeia (UE)
A taxa onera produtos de fora da UE que não consigam comprovar a redução de emissões de gases poluentes.
Visando manter a competitividade dos produtores europeus que investem em sustentabilidade.
Saiba mais: O papel do mercado de créditos de carbono na transição energética
Taxa de carbono da UE
Lula enfatizou que, embora a redução das emissões de CO2 seja crucial, ela não deve ser feita através de medidas unilaterais.
Principalmente, prejudiquem produtores brasileiros.
A preocupação é que a nova regra da UE para barrar a compra de bens produzidos em áreas desmatadas.
Juntamente com a taxa, possa impactar negativamente as exportações brasileiras ao bloco europeu.
Saiba mais: Taxa cobrada por emissão de carbono bate recorde na UE
Entre os setores mais afetados está o siderúrgico, conhecido por suas altas emissões de dióxido de carbono.
A cobrança “antipoluição” da UE será implementada a partir de 2026, com uma fase transitória iniciando em outubro deste ano.
O valor da taxa será ajustado com base no preço semanal do carbono na UE, atualmente abaixo de 100 euros por tonelada de CO2 produzido.
Contudo, esse valor pode variar significativamente nos próximos anos.
Saiba mais: Primeira fábrica de biodiesel na Bolívia
BR ARBO destaca o mercado de carbono no Brasil
Essas discussões destacam a importância de um mercado global de carbono justo e equilibrado.
Iniciativas como a da BR ARBO, que está mapeando suas árvores e ingressando nos mercados de créditos de carbono.
O projeto da Mejuruá mostra como o Brasil pode liderar em sustentabilidade, contribuindo para a descarbonização global enquanto protege sua economia de medidas unilaterais que possam prejudicá-la.
Saiba mais: Lula critica taxa de carbono da UE e diz que bloco precisa resolver ‘contradições internas’
Por Ana Carolina Ávila
