Recentemente, países em desenvolvimento como Colômbia, Quênia, Camboja, México e Peru estão emergindo como líderes no mercado voluntário de créditos de carbono.
Esse liderança se deve ao fato desses países possuírem avanços regulatórios e políticas favoráveis aos investidores.
Esses países se destacam por integrarem mecanismos internacionais, como o Artigo 6 do Acordo de Paris, que permite a negociação transfronteiriça de créditos de carbono.
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Ferramentas que permitem a expansão de créditos de carbono
A Colômbia, por exemplo, está adotando uma abordagem inovadora para a precificação de carbono, com um registro nacional de créditos e reformas em seu imposto de carbono para aumentar a oferta de créditos.
O Quênia também tem se mostrado um forte comprometido com o Artigo 6, atraindo investidores estrangeiros graças à solidez dos seus projetos de compensação de carbono.
Enquanto isso, o Camboja, embora menos visível, está se posicionando como um mercado emergente, atraindo capital para projetos de conservação florestal e melhoria de práticas agrícolas.
A demanda por créditos de carbono com origem em ecossistemas naturais tem sido um motor de crescimento no país.
Apesar das tensões políticas, México e Peru oferecem estruturas regulatórias estáveis, criando oportunidades para investidores.
O México, por exemplo, utiliza sua vasta área florestal e potencial em energia renovável, enquanto o Peru tem políticas voltadas para a conservação da Amazônia.
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Projetos como o Mejuruá e a descarbonização global
Projetos como o Mejuruá, na Amazônia, exemplificam o papel estratégico que essas nações desempenham no mercado de créditos de carbono.
O projeto, liderado pela BR ARBO, visa a restauração florestal e a preservação de ecossistemas.
Contribuindo diretamente para a redução das emissões e o crescimento sustentável na região.
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Por Ana Carolina Ávila