Indígenas criticam governador Helder Barbalho por venda de créditos de carbono

Recentemente, líderes indígenas do Pará manifestaram profunda insatisfação após o governador Helder Barbalho anunciar a venda de quase R$ 1 bilhão em créditos de carbono durante a Semana do Clima, em Nova York, sem consulta prévia às comunidades tradicionais.

Segundo as lideranças, o acordo foi firmado sem respeitar a consulta livre, prévia e informada, violando direitos garantidos pela Constituição e tratados internacionais.

Alessandra Korap, do povo Munduruku, denunciou a falta de diálogo do governo com as comunidades locais durante sua participação na 57ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Korap destacou os impactos ambientais sofridos pelas populações indígenas, como a seca e a contaminação dos rios, que deveriam ser prioridade para o governo estadual.

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O impacto da venda de créditos de carbono

Além das críticas ao acordo de carbono, as lideranças também condenaram a concessão de licenças ambientais para mineração em áreas de conservação no Pará.

A liderança Auricélia Arapiun, da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), enfatizou que Barbalho utiliza o nome dos povos indígenas para legitimar acordos, mas não respeita a legislação.

O acordo de venda de 12 milhões de toneladas de créditos de carbono foi considerado um marco pelo governo, atraindo empresas como Amazon e Bayer.

No entanto, as lideranças indígenas alertam que essas transações, sem o envolvimento das comunidades afetadas, prejudicam os que dependem diretamente da floresta, como povos indígenas e ribeirinhos.

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Relação do Projeto Mejuruá com os povos indígenas 

Projetos como o Mejuruá, da BR ARBO, em parceria com o empresário Gaetano Buglisi, mostram uma abordagem mais inclusiva.

A iniciativa mostra a importância da preservação da Amazônia e a participação das comunidades locais são priorizadas.

Ao contrário da iniciativa de Barbalho, o Projeto Mejuruá busca soluções integradas de reflorestamento e geração de créditos de carbono, garantindo benefícios reais para a floresta e seus habitantes.

Saiba mais: Indígenas criticam Barbalho por venda de créditos de carbono sem consulta

Por Ana Carolina Ávila

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