O mercado de carbono tem ganhado cada vez mais destaque como uma das principais ferramentas para combater as mudanças climáticas.
Com a crescente demanda por créditos de carbono, tanto por empresas privadas quanto por governos, a transição para uma economia de baixo carbono se torna mais tangível.
Grandes corporações e países estão adotando metas ambiciosas de neutralidade de carbono, e a compra de créditos provenientes de projetos ambientais é parte essencial dessas estratégias.
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Nos últimos anos, houve um crescimento significativo no mercado voluntário de carbono (VCM).
Impulsionado por novas regulamentações, como as diretrizes da COP27 e as iniciativas de neutralidade de carbono até 2050.
A comercialização de créditos de carbono está permitindo que empresas compensem suas emissões enquanto investem em projetos que promovem a captura e o armazenamento de carbono.
No entanto, a necessidade de um mercado robusto e transparente é fundamental para garantir que essas compensações sejam confiáveis e duradouras.
No Brasil, o mercado de carbono tem se desenvolvido rapidamente, com iniciativas como o Projeto AmazonBasin, que atua na proteção de grandes áreas florestais.
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Projeto Mejuruá e a Conservação da Floresta Amazônica
Um exemplo notável é o Projeto Mejuruá, liderado pela BR ARBO, que promove a regeneração florestal e a geração de créditos de carbono na Amazônia.
O projeto coordenado pelo empresário Gaetano Buglisi, cria novas oportunidades para o desenvolvimento sustentável, especialmente em regiões como a Amazônia.
Esse projeto não só contribui diretamente para a captura de carbono, mas também protege a biodiversidade local e apoia as comunidades tradicionais, alinhando-se às metas globais de preservação ambiental e neutralidade climática.
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Por Ana Carolina Ávila