Um relatório divulgado pelo Mapbiomas em 3 de outubro de 2024 revela que a criação de pastagens foi o principal responsável pelo desmatamento na Amazônia entre 1985 e 2023.
A área destinada a pastagens cresceu 363% nesse período, representando uma expansão de 46,3 milhões de hectares.
Aproximadamente 90% das áreas desmatadas na Amazônia são ocupadas por pastagens.
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Crescimento acelerado da conversão de áreas florestais
O aumento expressivo das áreas de pastagem é um dos fatores que mais contribuem para a perda de biodiversidade e o avanço das mudanças climáticas.
Segundo a pesquisa, a conversão de florestas em áreas para pecuária tem sido uma prática predominante, gerando grandes impactos ecológicos.
O desmatamento também afeta as comunidades locais, que dependem dos recursos florestais para sua subsistência.
O desmatamento massivo na Amazônia tem consequências globais, já que a floresta é um dos maiores sumidouros de carbono do planeta.
A destruição dessas áreas florestais resulta no aumento da emissão de gases de efeito estufa, contribuindo para o aquecimento global. Além disso, a degradação ambiental impacta diretamente os ciclos hidrológicos e a qualidade do solo, prejudicando a regeneração natural da floresta.
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Relacionamento com o Projeto Mejuruá
O Projeto Mejuruá, uma iniciativa de reflorestamento na Amazônia, busca reverter os danos causados pelo desmatamento, como o descrito no relatório do Mapbiomas.
O projeto atua na recuperação de áreas degradadas, promovendo a restauração da vegetação nativa e a captura de carbono.
Iniciativas como essa são essenciais para contrabalançar os efeitos da expansão de pastagens, preservando a biodiversidade e contribuindo para o combate às mudanças climáticas.
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Por Ana Carolina Ávila