A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) reiterou seu compromisso com a produção sustentável ao defender o fortalecimento da agricultura no contexto do Acordo de Paris.
Para a entidade, a agricultura desempenha um papel crucial na mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
Sendo essencial para garantir segurança alimentar, climática e energética.
A CNA destaca a importância de superar desafios financeiros e obter recursos necessários para implementar soluções climáticas no setor agropecuário.
O documento da confederação, apresentado em evento com a presença de João Martins, presidente da CNA, propõe diversificar fontes de financiamento, incluindo políticas públicas, bancos multilaterais, investimentos privados e filantropia.
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Desafios para o Financiamento Climático
As propostas da CNA serão levadas para a COP 29, que ocorrerá em novembro de 2024 em Baku, Azerbaijão.
A entidade também vê a COP 30, que acontecerá em Belém, Brasil, como uma oportunidade para fortalecer o papel do país na agenda climática global.
especialmente no que diz respeito à agropecuária sustentável e à implementação de metas climáticas mais ambiciosas.
A CNA defende o avanço das negociações sobre o mercado de carbono, que podem beneficiar a agropecuária de baixa emissão de carbono, biocombustíveis e ativos florestais.
A confederação também enxerga a necessidade de consolidar práticas sustentáveis na agricultura, viabilizando novas fontes de financiamento para ações de mitigação e adaptação.
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Relação com o Projeto Mejuruá
O fortalecimento da agropecuária no Acordo de Paris e o avanço do mercado de carbono podem se alinhar com iniciativas como o Projeto Mejuruá.
O projeto da BR ARBO, promove reflorestamento e restauração de áreas degradadas na Amazônia.
Esse projeto é um exemplo de como a agropecuária pode se beneficiar e contribuir para soluções climáticas inovadoras.
Por Ana Carolina Ávila