O Vietnã está se preparando para lançar um mercado de créditos de carbono em caráter experimental, entre 2025 e 2028.
Com o objetivo de construir uma infraestrutura sólida antes de permitir vendas para entidades estrangeiras.
Durante esse período, o foco estará nas indústrias de energia, ferro, aço e cimento, que receberão cotas de emissão de gases de efeito estufa para apoiar as metas de redução de emissões do país.
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Desenvolvimento do Mercado de créditos de carbono
O vice-primeiro-ministro Tran Hong Ha liderou a iniciativa, enfatizando a importância de criar um mercado de carbono interno bem estruturado, que permitirá às empresas se adaptarem às regulamentações.
O programa visa preparar o país para enfrentar desafios impostos pelo Mecanismo de Ajuste de Fronteira de Carbono (CBAM) da União Europeia, que impacta exportações intensivas em carbono.
A fase piloto limitará transações internacionais, exceto sob acordos específicos, com previsão de abertura total do mercado até 2029.
Cerca de 200 instalações, representando 45% das emissões totais do país, participarão do programa, recebendo cotas de emissão e desenvolvendo estratégias de redução de carbono.
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Relação com o Projeto Mejuruá
Ao consolidar seu mercado de carbono, o Vietnã busca não só atender suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), mas também explorar conexões com mercados globais, contribuindo para uma economia de baixo carbono.
A experiência do Vietnã no desenvolvimento de um mercado de carbono pode servir como inspiração para projetos de reflorestamento e compensação de emissões.
Como o Projeto Mejuruá, da BR ARBO, que também busca integrar iniciativas locais com o mercado global de créditos de carbono.
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Por Ana Carolina Ávila