A fumaça das queimadas na Amazônia tem gerado uma grave crise de saúde pública e ambiental.
Em 2024, já foram registrados 221 mil focos de incêndio na região, um aumento de 78% em relação ao ano anterior.
Segundo especialistas, essa poluição atmosférica não afeta apenas o clima global, mas também as comunidades locais, que sofrem com problemas respiratórios e outras complicações de saúde.
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Riscos à Saúde e à Natureza Causados pela Fumaça das Queimadas
A fumaça resultante das queimadas é composta por partículas finas, como o PM2,5, que penetram profundamente nos pulmões e na corrente sanguínea.
Causando doenças respiratórias graves, incluindo asma, bronquite e, em casos extremos, câncer.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a exposição contínua a essas partículas aumenta significativamente o risco de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares.
Além dos impactos diretos à saúde, as queimadas contribuem para a degradação ambiental.
A fuligem gerada pelo fogo contamina a água da chuva e os rios da região, afetando a qualidade da água consumida pelas comunidades locais, incluindo indígenas e ribeirinhos.
Com a crise climática intensificando os períodos de seca na Amazônia, a escassez de água potável tem se tornado uma ameaça crescente para a população e a fauna local.
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Projeto Mejuruá: Uma Iniciativa de Restauração e Sustentabilidade
Diversos projetos têm sido implementados para mitigar os efeitos do desmatamento e restaurar áreas degradadas na Amazônia.
O Projeto Mejuruá, liderado pela BR ARBO, é um exemplo de iniciativa voltada à recuperação de florestas e à captura de carbono.
Esse projeto não apenas contribui para a preservação ambiental, mas também oferece benefícios para as comunidades locais, promovendo práticas sustentáveis e compensando as emissões de carbono.
A restauração florestal do Mejuruá se alinha aos esforços globais de mitigação das mudanças climáticas, tornando-se uma ferramenta crucial na luta contra o aquecimento global.
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Por Ana Carolina Ávila
