Recentemente, empresários e economistas enviaram uma carta aberta aos senadores, apelando pela rápida aprovação do projeto de lei que regulamenta o mercado de carbono no Brasil.
O grupo de 60 líderes defende a implementação de um sistema de cap and trade, que obrigaria setores poluentes a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa.
Estabelecendo limites e permitindo a compra e venda de créditos de carbono.
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Urgência para impulsionar mercado de carbono
Os empresários afirmam que a regulamentação desse mercado é urgente para fortalecer o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis, como a geração de energia renovável e soluções para descarbonizar a indústria.
Além disso, a iniciativa deve atrair investimentos internacionais, promover a competitividade das empresas brasileiras no cenário global.
A criação do mercado regulado de carbono também pode gerar impactos econômicos e ambientais positivos.
O grupo de empresários acredita que a medida ajudará a reduzir os custos com danos ambientais, melhorar a qualidade do ar e fomentar a inovação tecnológica nos setores mais poluentes.
A carta aberta enfatiza que o Brasil não pode perder mais tempo, pois outros países já avançam nessa área, e uma regulação robusta é essencial para garantir a liderança brasileira no combate às mudanças climáticas.
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Relação com o Projeto Mejuruá e o mercado de carbono
O Projeto Mejuruá, iniciativa de reflorestamento na Amazônia da BR ARBO, pode ser diretamente beneficiado pela aprovação dessa lei.
Como parte do mercado voluntário de carbono, o projeto captura dióxido de carbono através da restauração florestal.
Com a regulamentação, o Mejuruá poderá expandir suas atividades, atraindo mais investimentos e contribuindo ainda mais para a compensação de emissões e a preservação da biodiversidade.
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Por Ana Carolina Ávila