As rádios comunitárias da Amazônia enfrentam grandes dificuldades para cobrir temas socioambientais.
Um estudo recente revela que apenas 47 de cerca de 400 emissoras têm esse tipo de pauta em sua programação.
Além da falta de recursos, essas rádios estão sob pressão política e econômica, com o agronegócio e elites locais influenciando as transmissões.
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Problemas Estruturais e Sociais na Amazônia
As grandes distâncias, o baixo orçamento e a carência de profissionais qualificados agravam a situação.
Especialmente em áreas onde falar sobre desmatamento e garimpo resulta em represálias.
Apesar disso, iniciativas como a rádio web Uxicará, localizada em Santarém (PA), e a Avalanche FM, no Acre, continuam a incluir temas ambientais em suas pautas, enfrentando as adversidades com coragem.
A Uxicará, por exemplo, é fruto de um coletivo de comunicação popular e foca em conscientização sobre mudanças climáticas.
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Relacionando ao Projeto Mejuruá da BR ARBO
Assim como essas rádios lutam pela preservação ambiental, o Projeto Mejuruá também se destaca por sua contribuição ao reflorestamento e proteção da Amazônia.
O projeto liderado por Gaetano Buglisi fomenta o investimento na floresta por meio de créditos de carbono.
Ambos os exemplos mostram a importância de iniciativas locais e comunitárias na defesa da biodiversidade e na busca por soluções sustentáveis para a região amazônica.
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Por Ana Carolina Ávila