De agosto de 2023 a março de 2024, o desmatamento nas Terras Indígenas da Amazônia apresentou uma queda significativa, atingindo seu menor nível desde 2018.
Segundo o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), a derrubada de florestas nessas áreas caiu 42% no período, com 73 km² de florestas destruídas, em comparação aos 125 km² do período anterior.
Em março de 2024, o desmatamento caiu drasticamente de 3,77 km² para apenas 0,42 km² em relação ao mesmo mês do ano anterior.
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Importância das Terras Indígenas na preservação ambiental
As Terras Indígenas, reconhecidas pela Constituição de 1988, são fundamentais para a preservação cultural e física dos povos indígenas brasileiros.
Atualmente, o Brasil possui 731 Terras Indígenas, que abrigam 268 povos, sendo responsáveis por proteger cerca de 48% dos indígenas do país. A preservação dessas áreas é vital para a manutenção da biodiversidade e para a sustentabilidade da Amazônia.
Embora os avanços, ainda há desafios a serem enfrentados. Roraima foi o estado com maior perda de floresta, abrigando as sete Terras Indígenas mais afetadas.
Os estados do Amazonas, Mato Grosso e Roraima concentraram 79% da devastação registrada em março de 2024, enquanto o Pará teve cinco das dez Unidades de Conservação mais desmatadas no mesmo período.
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Projeto Mejuruá como solução para preservação
O Projeto Mejuruá, focado na restauração florestal e na geração de créditos de carbono.
Surge como uma iniciativa crucial para combater o desmatamento e promover o desenvolvimento sustentável na Amazônia.
Através de práticas inovadoras e inclusivas, o projeto busca equilibrar a preservação ambiental com o fortalecimento das comunidades locais, sendo um exemplo de solução para a conservação da região.
Por Ana Carolina Ávila