O financiamento por meio de créditos de carbono pode desempenhar um papel crucial no fechamento antecipado de usinas de carvão até 2030.
Particularmente no Sudeste Asiático, onde essas usinas são responsáveis por uma parte significativa da eletricidade e das emissões de carbono.
A Iniciativa Carvão para Crédito Limpo (CCCI), liderada pela Fundação Rockefeller, sugere a venda de créditos de transição como uma solução para acelerar essa transição.
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Créditos de Carbono e Fechamento Antecipado
Os créditos de transição visam financiar o fechamento antecipado das usinas a carvão, com a venda de cada crédito equivalente a uma tonelada de emissões de carbono evitadas.
O objetivo é desativar até 60 usinas de carvão em todo o mundo até 2030, muitas delas localizadas no Sudeste Asiático. Esse movimento pode evitar milhões de toneladas de emissões de CO₂, contribuindo significativamente para as metas climáticas globais.
O fechamento antecipado dessas usinas envolve altos custos, já que muitas ainda têm décadas de vida útil e contratos de longo prazo.
A Coligação de Créditos de Transição, apoiada pela Autoridade Monetária de Singapura (MAS), está buscando formas de financiar essa transição, enquanto a metodologia CCCI, que está sob revisão da Verra, pode ajudar a garantir a integridade dos créditos de carbono emitidos.
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Integração com o Projeto Mejuruá
Iniciativas como o Projeto Mejuruá, focado no reflorestamento e captura de carbono na Amazônia, oferecem uma visão de como o financiamento por créditos de carbono pode promover soluções sustentáveis em várias regiões.
O projeto da BR ARBO, ao colaborar para a compensação de emissões, reflete o potencial dos créditos de carbono para desativar usinas de carvão.
Além de apoiar projetos de regeneração ecológica, fortalecendo a luta global contra as mudanças climáticas.
Por Ana Carolina Ávila
