Recentemente, o Australian Securities Exchange (ASX) em conjunto com a Australian Carbon Exchange divulgaram o desejo de facilitar a negociação do Australian Carbon Credit Units (ACCUs).
Ao mesmo tempo, a empresa de tecnologia Trovio Group está trabalhando em um novo e melhorado Registro de Unidades e Certificados de créditos de carbono.
O ACCU é um instrumento financeiro negociável que representa uma tonelada de dióxido de carbono.
Podem ser entendidos como os créditos de carbono australianos e podem ser adquiridos por empresas que não cumpriram suas metas de emissões.
Eles vêm de projetos elegíveis, como reflorestamento, melhorias na eficiência energética e gestão de resíduos.
Saiba Mais: O papel do mercado de carbono na transição energética
Papel dos créditos de carbono na Austrália
O relatório trimestral do mercado de carbono (QCMR) de dezembro de 2023 revelou uma queda de 65,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente em comparação com 2022. No segundo semestre de 2023, foram emitidos 11 milhões de ACCUs.
O novo recorde de emissão de ACCU está previsto para 2024. Esse acontecimento demostra que a comercialização de créditos de carbono contribui para reduzir as emissões no país.
Em 31 de dezembro de 2023, o preço à vista de uma ACCU era de 33,75 dólares. O novo Registo de Unidades e Certificados deve começar a funcionar em meados de 2025.
Assim, a Australian Carbon Exchange deve começar a funcionar entre o final de 2024 e o início de 2025, podendo operar de forma mais eficiente.
Saiba mais: Australian Carbon Credit Units (ACCUs)
Credítos de Carbono no Brasil: BR ARBO
No Brasil, o mercado de créditos de carbono também está crescendo. O projeto Mejurúa da BR ARBO conserva permanentemente 900 mil hectares no estado do Amazonas.
Além de incentivar o crescimento da comercialização de créditos no Brasil, o projeto contribuirá para a preservação da floresta Amazônica.
Por Ana Carolina Ávila
