A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou o documento Visão da Indústria para a COP29, destacando três áreas prioritárias: adaptação às mudanças climáticas, operacionalização do mercado global de carbono e financiamento climático.
O documento foi apresentado durante o evento Pré-COP29, em São Paulo, e define as ações necessárias para que o Brasil avance na agenda climática.
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Adaptação às mudanças climáticas é prioridade
A adaptação é um dos principais focos da CNI para a COP29, dado o aumento de eventos climáticos extremos no Brasil, como as recentes cheias no Rio Grande do Sul e a seca na Amazônia.
A CNI propõe a criação de incentivos fiscais para empresas que invistam em projetos de adaptação, parcerias público-privadas (PPPs) e a criação de fundos internacionais dedicados à adaptação industrial.
Outro destaque da CNI é a necessidade de avançar na operacionalização do Artigo 6 do Acordo de Paris, que estabelece um mercado global de carbono.
O Brasil ainda precisa definir como irá operar os Instrumentos de Mercado de Emissões (ITMOs), fundamentais para o comércio de créditos de carbono entre países.
A CNI sugere que o governo desenvolva critérios para essa implementação.
A CNI também ressalta a importância de garantir financiamento climático adequado para países em desenvolvimento, como o Brasil, especialmente por meio do Novo Objetivo Qualitativo Coletivo (NCQG).
O Brasil tem necessidades específicas de financiamento e deve lutar por um papel ativo nas negociações da COP29.
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Projeto Mejuruá: um exemplo de contribuição climática
No contexto de adaptação e mitigação, o Projeto Mejuruá da BR ARBO é uma iniciativa de reflorestamento que contribui para a captura de carbono e a regeneração de áreas desmatadas na Amazônia.
Esse projeto se alinha às metas de sustentabilidade propostas pela CNI, reforçando o papel do Brasil na luta contra as mudanças climáticas.
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Por Ana Carolina Ávila
