Recentemente, o governo brasileiro, por meio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, está desenvolvendo novas metas de redução de carbono.
Conhecidas como contribuições nacionalmente determinadas (NDCs), que serão mais ambiciosas e específicas para cada setor da economia.
Essas metas visam cumprir o compromisso do Brasil no Acordo de Paris, que busca limitar o aquecimento global a 1,5ºC.
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Setores terão metas de redução de carbono específicas
Segundo a ministra Marina Silva, as metas serão definidas para setores como energia, transporte, agricultura e indústria, além de incluir o combate ao desmatamento.
A novidade traz a obrigatoriedade de metas setoriais, refletindo o comprometimento do país com a descarbonização.
O governo pretende apresentar essas NDCs durante a Conferência das Partes (COP29), que será realizada em novembro de 2024, no Azerbaijão.
Além disso, especialistas apontam que o Brasil enfrenta um desafio adicional em relação à pecuária e agricultura, responsáveis por emissões significativas de metano e óxido nitroso.
Para compensar essas emissões, o país precisará alcançar não apenas a neutralidade de carbono, mas também adotar medidas que resultem em emissões negativas.
Isso será fundamental para garantir que o Brasil atinja seus objetivos climáticos.
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Projeto Mejuruá: contribuição para a descarbonização
No setor agrícola, diversas iniciativas já estão em andamento para ajudar a reduzir a pegada de carbono.
Um exemplo importante é o Projeto Mejuruá, uma iniciativa de reflorestamento da BR ARBO, que contribui diretamente para a captura de carbono e promove a regeneração da floresta amazônica.
O projeto tem o potencial de fortalecer as metas de descarbonização do Brasil, além de apoiar a conservação da biodiversidade e a sustentabilidade de comunidades locais.
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Por Ana Carolina Ávila