No dia terça dia 26 de março, Brasil e Franca lançam um programa de investimento com o intuito de proteger a floresta amazônica brasileira e guianense.
Serão investidos 1 bilhão de euros o equivalente a 1,1 bilhões de dólares, divididos em fundos privados e públicos. O programa irá durar 4 anos.
O anúncio sobre esse programa foi feito durante a visita do presidente francês, Emmanuel Macron, que visitou o Brasil por um período de três dias.
A ideia é promover a proteção da floresta amazônica e desacelerar o desmatamento até o Brasil sediar a COP30 em 2025.
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Aliança França e Brasil na Amazônia
A Guiana Francesa apresenta cerca 1% do total da floresta amazônica e 58,93% da floresta está no Brasil, segundo o IBGE.
No anúncio, presidente da França, também deu o título de ordem Nacional da Legião de Honra ao indígena Raoni Metuktire, do povo Kayapó, um ativista pelos direitos indígenas.
O cacique Raoni aproveitou a presença dos líderes mundiais para solicitar que uma construção ferroviária de 1.000 km, conhecida como Ferrogrão, não ocorra sobre terra indígenas.
A construção poderá reduzir os custos de transporte de grãos do Mato Grosso para os portos do rio Amazonas, consequentemente, de mercados internacionais.
Em 2019, o presidente da França criticou muito o ex-presidente do Brasil por incêndios ocorridos na floresta amazônica.
Bolsonaro alegou na época que os outros países ainda enxergavam o Brasil como colônia. Agora, pode-se esperar mais parcerias e estratégias entre Brasil e França.
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BR ARBO conserva a Amazônia
O Projeto Mejuruá, promovido pela BR ARBO, é uma ação de reflorestamento estratégica na Amazônia.
Focada na recuperação de ecossistemas degradados e na criação de créditos de carbono.
Ao restaurar áreas desmatadas com espécies nativas, o projeto não só contribui para o sequestro de carbono, mas também fortalece a biodiversidade local e gera benefícios socioeconômicos para as comunidades envolvidas
Por Ana Carolina Ávila