Recentemente, a FS, uma das principais produtoras de etanol no Brasil, anunciou o investimento no do primeiro etanol carbono negativo do mundo.
É a segunda fase de seu projeto inovador BECCS (Bioenergia com Captura e Armazenamento de Carbono), com um investimento de R$ 350 milhões.
O objetivo é implementar tecnologia avançada para capturar, desidratar, comprimir e injetar CO2 no subsolo, na unidade de Lucas do Rio Verde, Mato Grosso.
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Rumo ao primeiro etanol carbono negativo do mundo
O projeto acontece em um momento chave, após a sanção da Lei Combustível do Futuro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que visa acelerar a descarbonização e fomentar a transição energética no Brasil.
A nova legislação estabelece um marco regulatório para tecnologias como BECCS, além de programas como o Programa Nacional do Diesel Verde e o Programa Nacional de Bioquerosene de Aviação.
O sistema BECCS da FS será responsável por transformar a produção de etanol em uma atividade carbono negativa.
O CO2 gerado na fermentação do milho será capturado e armazenado no subsolo, o que significa que a emissão líquida de carbono do processo será negativa.
A obra está prevista para começar em maio de 2025 e será concluída em 2026, criando 230 empregos diretos.
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Conexão com o Projeto Mejuruá
Projetos inovadores como o BECCS da FS têm sinergia com iniciativas de compensação de carbono, como o Projeto Mejuruá, da BR ARBO.
Este projeto de reflorestamento na Amazônia também contribui para a neutralização de carbono e destaca a importância da captura de carbono.
Para enfrentar a crise climática e promover soluções sustentáveis em várias frentes.
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Por Ana Carolina Ávila