Diversidade genética dos pássaros na Amazônia muda devido mudanças climáticas

Uma pesquisa recente publicada na revista científica “Ecology and Evolution” revelou que os genomas dos pássaros da Amazônia foram afetados pelas mudanças climáticas que ocorreram ao longo dos últimos 400 mil anos.

O estudo, realizado por instituições brasileiras como a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a Universidade Federal do Pará (UFPA) e o Instituto Tecnológico Vale (ITV) em colaboração com a Universidade de Toronto, examinou especificamente aves do gênero Willisornis, que no Brasil são conhecidas como rendadinhos ou formigueiros.

Os resultados mostram que, em comparação com grupos de outras áreas da Amazônia, as linhagens de Willisornis no sul, sudeste e leste mostraram padrões de flutuação populacional mais variados e uma menor diversidade genética.

Isso sugere que a população diminuiu drasticamente e que a migração foi intensa nos últimos milênios.

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Cenário da Amazônia hoje

A pesquisa sequenciou os genomas dessas nove aves, examinando informações detalhadas do DNA.

Como as mudanças ambientais afetaram a diversidade genética, as relações de parentesco e o tamanho das populações ao longo do tempo, foram empregados modelos computacionais.

A migração ou a diminuição da população deixa marcas no material genético das aves. As taxas de cruzamento entre parentes em grupos menores são mais altas.

Isso resulta em uma menor diversidade genética e, portanto, uma menor capacidade de adaptação às mudanças ambientais.

As populações de Willisornis demonstraram resistência surpreendente mesmo com baixa variabilidade genética. Isso mostra a importância de descobrir os genes que contribuem para essa resistência.

Além disso, o estudo propõe que os limites climáticos da floresta tropical da Amazônia sul e leste estão próximos. A vegetação pode experimentar mudanças significativas como resultado de um possível aquecimento global de 3 a 4°C, o que torna necessárias abordagens de conservação baseadas em pesquisas genéticas.

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Ações que preservam a Amazônia: BR ARBO

As iniciativas privadas estão se demonstrando preocupadas com a conservação da Amazônia.

Nesse sentindo, o Projeto BR ARBO, liderado pelo empresário Gaetano Buglisi, busca preservar uma área de quase um milhão de hectares.

A preservação do bioma poderá contribuir para não se agravar a alteração nos genomas dos pássaros.

A ação do empresário poderá contribuir para a conservação desse ecossistema para futuras gerações.

Por Ana Carolina Ávila

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