Recentemente, o governo federal ampliou em 118% o número de agentes que atuam no combate a incêndios florestais nos biomas da Amazônia, Pantanal e Cerrado nas últimas três semanas.
Segundo a Casa Civil, o efetivo passou de 1.617 agentes em campo no início de setembro para 3.518 na última semana do mês, reforçando as operações de controle e extinção das chamas.
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Reuniões para coordenação e planejamento contra os incêndios
A atualização dos dados foi divulgada na quarta-feira 25, após uma reunião da sala de situação e prevenção, realizada no Palácio do Planalto.
Coordenado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, o encontro contou com a presença de representantes de diversos ministérios, além de órgãos como Ibama, ICMBio, BNDES, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.
O objetivo foi discutir ações estratégicas e promover uma maior integração entre as forças de combate, tanto em nível federal quanto estadual.
O ministro Rui Costa enfatizou a importância da comunicação direta com as equipes em campo e anunciou a realização de reuniões virtuais diárias para acompanhar o desenvolvimento das operações.
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Desafios contínuos no combate às queimadas e BR ARBO
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou a gravidade da situação, afirmando que novos incêndios surgem a cada semana, o que exige um esforço contínuo para controlar as chamas.
“Avançamos no combate, mas é essencial garantir o suporte às operações e acompanhar a dinâmica dos incêndios“, disse Marina.
Esse aumento no efetivo e a intensificação das operações ocorrem em um momento crítico para a preservação dos biomas brasileiros.
Projetos como o Mejuruá, da BR ARBO, que visa a restauração florestal na Amazônia, também se beneficiam dessas ações.
Uma vez que os esforços para combater incêndios são fundamentais para a conservação das áreas de reflorestamento.
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Por Ana Carolina Ávila