No dia 12 de junho, o Grupo de Estudo do Mercado de Carbono do Japão, realizou a primeira reunião para explorar e aprimorar os mecanismos do mercado de carbono.
O foco principal das discussões foi garantir a confiabilidade das organizações de certificação envolvidas no mercado de carbono.
Além de avaliar a adoção das recomendações feitas pela Organização Internacional das Comissões de Valores (IOSCO).
Significado do grupo para o mercado de carbono
A formação deste grupo de estudo reflete o compromisso do Japão em fortalecer sua infraestrutura de mercado de carbono.
Essencial para cumprir suas metas climáticas e facilitar a transição para uma economia de baixo carbono.
Espera-se que os esforços do grupo abordem questões-chave como a integridade dos créditos de carbono, a transparência nas transações e a eficácia geral dos mecanismos.
Durante a reunião, os participantes deliberaram sobre a credibilidade das organizações de certificação.
As organizações têm um papel crucial na validação e verificação dos créditos de carbono.
A confiabilidade dessas organizações é fundamental para garantir que os créditos representem reduções genuínas nas emissões de gases de efeito estufa.
O grupo de estudo pretende estabelecer critérios rigorosos e mecanismos de supervisão para garantir que os organismos de certificação atendam a altos padrões de precisão e integridade.
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Aprofundando nas discussões
Outro tópico significativo de discussão foi a consideração das recomendações da IOSCO para o mercado.
A IOSCO, um padrão global para a regulação de valores mobiliários, forneceu diretrizes destinadas a melhorar a transparência, confiabilidade e eficiência dos mercados de carbono.
O grupo de estudo debateu a viabilidade e os possíveis benefícios de incorporar essas recomendações no marco regulatório do Japão.
A adoção das diretrizes da IOSCO poderia ajudar o Japão a alinhar seu mercado com as melhores práticas internacionais. Aumentando assim a confiança dos investidores.
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Fortalecimento do Mercado e o projeto Mejuruá
A criação desse Grupo de Estudo e sua reunião inicial marcam um passo importante para o fortalecimento do mercado no país.
Ao focar na confiabilidade das organizações de certificação e considerar padrões internacionais, o Japão visa criar um mercado de carbono robusto e confiável.
O Brasil, também está buscando se consolidar nesse mercado. Principalmente a iniciativa privada.
A BR ARBO, inicia o comércio de créditos de carbono, por meio do projeto Mejuruá.
O projeto conserva uma enorme reserva na floresta amazônica.
Tendo como meta contribuir efetivamente para seus objetivos ambientais.
Os resultados dessas discussões serão observados de perto por partes interessadas tanto nacionais quanto internacionais.
Uma vez que implica significativas mudanças para o futuro desenvolvimento dos mercados de carbono no Japão e no mundo.
Por Ana Carolina Ávila
