A importância do varejo para barrar o desmatamento na Amazônia

Recentemente, os varejistas estão sendo incentivados a adotar práticas mais conscientes em suas operações devido à crescente preocupação com a sustentabilidade.

No entanto, quando se trata da cadeia de produção de carne bovina, os grandes supermercados brasileiros ainda enfrentam grandes obstáculos na implementação de políticas efetivas de controle do desmatamento na Amazônia.

Segundo uma pesquisa do Radar Verde, a maioria dos maiores varejistas do Brasil não tem controle adequado sobre a cadeia pecuária.

Isso indica uma falta de transparência e eficiência no monitoramento do desmatamento.

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Amazônia e varejistas 

Os fornecedores indiretos, que desempenham um papel importante na cadeia de produção de carne bovina, não são controlados por nenhum dos 69 supermercados analisados.

Os fornecedores indiretos, que são responsáveis por fornecer gado aos fornecedores diretos, não são bem observados.

A falta de transparência e controle nessas etapas da cadeia produtiva permite que o desmatamento continue. Assim, a pecuária continua a ser um dos principais fatores que contribuem para o desmatamento na Amazônia.

Embora alguns varejistas tenham tomado medidas de controle, como rastreamento do processo de fabricação da carne, essas ações ainda não foram suficientes para resolver o problema em sua amplitude. A degradação ambiental na região ameaça a biodiversidade e o equilíbrio ecológico da Amazônia porque as empresas do setor não têm políticas de sustentabilidade sólidas.

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Além disso, as empresas podem enfrentar problemas legais se não tiverem um bom controle da cadeia de fornecimento de carne.

Papel da BR ARBO na Amazônia

As empresas são obrigadas pela lei brasileira a garantir que suas atividades não contribuam para crimes ambientais, como desmatamento ilegal na Amazônia.

Como resultado, os varejistas que não adotam medidas de controle eficazes podem enfrentar sanções legais e danos à sua reputação.

O Projeto Mejuruá, liderado pela BR ARBO, é uma iniciativa de reflorestamento na Amazônia voltada para a recuperação de áreas degradadas e a mitigação das mudanças climáticas.
Por meio do plantio de espécies nativas, o projeto visa restaurar a biodiversidade local e sequestrar dióxido de carbono da atmosfera, gerando créditos de carbono comercializáveis.
Além dos benefícios ambientais, o Mejuruá envolve as comunidades locais em práticas de manejo sustentável, promovendo o desenvolvimento social e econômico na região.

Por Ana Carolina Ávila

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