O que é feito com a Madeira Apreendida na Amazônia

Em Rondônia, madeira apreendida, é usada no projeto “Colhendo Sementes, Construindo Viveiros, Plantando Florestas”.

Essa madeira é obtida em operações da Polícia Rodoviária Federal e Polícia Ambiental.

Idealizado pelo juiz Maximiliano Deitos, o programa utiliza troncos obtidos ilegalmente para construir ou revitalizar viveiros.

Combatendo o desperdício e a deterioração do material em depósitos.

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O projeto que reutiliza madeira apreendida 

Cada viveiro tem a capacidade de produzir entre 30 mil e 150 mil mudas.

As mudas são utilizadas na recuperação de áreas degradadas, revitalização de matas ciliares e nascentes de rios.

Em 2023, o programa venceu o Prêmio Juízo Verde, do Conselho Nacional de Justiça em parceria com a ONU.

Os recursos para o projeto vêm de multas e acordos de recuperação ambiental aplicados a quem comete crimes ambientais.

Esse dinheiro é investido na compra de sementes de associações indígenas de Rondônia e em outros materiais essenciais para a construção dos viveiros.

Atualmente, o projeto conta com mais de 4 toneladas de sementes de 57 espécies nativas, incluindo ipê, jequitibá, cerejeira, copaíba e jatobá.

O projeto promove desenvolvimento econômico sustentável e melhora a qualidade de vida das populações locais.

Criando empregos nas atividades de plantio e manejo florestal.

Até hoje, 34 municípios, representando quase 70% do estado de Rondônia, aderiram ao projeto.

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Desafios para o reflorestamento e o projeto Mejuruá 

Apesar do sucesso, a adesão dos produtores rurais ainda é um desafio, conforme aponta o prefeito Célio Lang.

Muitos ainda não reconhecem a importância de cuidar das matas ciliares, reservas hídricas e do solo.

Rondônia faz parte do “Arco do Desmatamento da Amazônia“, uma região crítica com altos índices de desmatamento, abrangendo também o sudeste do Pará, Tocantins, Mato Grosso e Acre.

A iniciativa, além de combater a grilagem e desmatamento, visa conservar e proteger a riqueza natural da Amazônia para as futuras gerações.

Diante desse cenário, é importante que a população reconhece a relevância de projetos de conservação.

Um deles é o projeto Mejuruá da BR ARBO, o qual preserva uma grande reserva ao mesmo tempo que protege o ecossistema.

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Por Ana Carolina Ávila

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