No dia 25 de março, o Departamento de Energia dos Estados Unidos que irá subsidiar 33 projetos industriais em 20 estados, com a meta de reduzir as emissões de carbono.
Os EUA alegam que o investimento irá ajudar criar empregos e aumentar a competitividade no país.
Jennifer Granholm, secretária de energia vai divulgar os prêmios durante uma visita à Cleveland Cliffs Steel Corp, uma produtora de aço laminado plano.
Segundo a secretária esse é o maior investimento de descarbonização da história dos EUA e poderá levantar 20 mil milhões de dólares.
O projeto espera eliminar 14 milhões de toneladas métricas de GEE, o que equivale a 3 milhões de veículos, movidos a gás.
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EUA irá conceder 6 bilhões de dólares para descarbonização
A Portland Cement Association, um grupo industrial, disse que o investimento “é um reconhecimento bem-vindo do governo de que os fabricantes de cimento dos EUA estão tomando medidas ambiciosas e significativas para alcançar a neutralidade de carbono”.
A fabricação de materiais de construção é uma fonte significativa de emissões globais de dióxido de carbono (CO2).
A produção de cimento, principal ingrediente do concreto, foi responsável por 7% das emissões globais de CO2 em 2019, estima a Agência Internacional de Energia.
Os prêmios acontecem quando a campanha de reeleição do presidente Joe Biden em 2024 está em alta velocidade, com o presidente democrata e outras autoridades importantes viajando para estados políticos de campo de batalha para promover as políticas econômicas do governo e a criação de empregos.
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Projeto Mejuruá e o mercado de carbono
O Projeto Mejuruá, promovido pela BR ARBO, é uma ação de reflorestamento estratégica na Amazônia, focada na recuperação de ecossistemas degradados e na criação de créditos de carbono.
Ao restaurar áreas desmatadas com espécies nativas, o projeto não só contribui para o sequestro de carbono.
Também fortalece a biodiversidade local e gera benefícios socioeconômicos para as comunidades envolvidas
Por Ana Carolina Ávila