A recente aprovação da extensão dos padrões de crédito de carbono a 98% do mercado constitui um marco importante no esforço para aumentar os padrões do mercado de compensação de carbono.
Há um sinal claro de progresso na garantia de créditos de carbono de alta qualidade.
Principalmente, agora que cinco dos maiores programas do mundo estão atendendo aos Princípios Básicos de Carbono, criados pelo Conselho de Integridade para Mercados Voluntários de Carbono (ICVCM).
A aprovação aumenta a confiança no mercado e oferece às empresas a oportunidade de investir em créditos de carbono premium sem o receio de greenwashing ou preocupações sobre sua origem e eficácia.
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Processo de avaliação de créditos de carbono
É importante observar que o ICVCM está constantemente trabalhando para avaliar os vários métodos utilizados pelos programas de crédito de carbono.
Com 100 dessas metodologias em análise, o ICVCM está trabalhando para estabelecer regras claras e consistentes para a produção de créditos de carbono em uma variedade de atividades. Eles avaliam projetos que vão desde a florestação até os fogões de cozinha.
Com base nos Princípios Fundamentais do Carbono (CCPs), eles avaliam programas de crédito de carbono e diferentes metodologias.
Integridade no mercado é fornecida por créditos de carbono CCP.
De acordo com os Princípios Fundamentais do Carbono (CCP), dez princípios fundamentais baseados na ciência são usados para selecionar créditos de carbono de alta qualidade que produzam um impacto climático verificável e real.
Com o apoio de centenas de organizações, foi desenvolvida essa referência mundial de alta integridade no mercado voluntário de carbono. Eles o elevam a um nível consistente de qualidade e garantem que acelera o progresso em direção à meta de 1,5°C..
Esse processo de avaliação contínua mostra que o ICVCM está comprometido a garantir a integridade e eficácia do mercado de compensações de carbono, fornecendo transparência e confiança aos participantes do mercado.
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Projeto de crédito de carbono de alto impacto
O projeto mais recente, Mejuruá da BR ARBO no estado do Amazonas, é particularmente ambicioso, visando proteger mais de 900 mil hectares de floresta tropical.
A iniciativa evita aproximadamente emissões de 80 milhões de toneladas de CO2 em 30 anos. A partir da venda de créditos de carbono.
Ele irá reabastecer a biodiversidade na área protegida através da ajuda de membros da comunidade local conhecidos como “Anjos da Floresta”, no monitoramento e proteção da área.
Isso poderá também ajudar a compreender o que precisa ser feito para combater o desmatamento na floresta Amazônica.
Por Ana Carolina Ávila
