Uma recente coalizão de organizações dedicadas ao financiamento verde e aos ecossistemas marinhos está apelando por uma rápida expansão dos mercados de capital natural no Reino Unido, sem greenwhasing.
Permitindo créditos de carbono e investimentos em natureza premium.
O Crown Estate e o Crown Estate Scotland, que são responsáveis pela gestão dos fundos marinhos do Reino Unido.
Se uniram a várias outras entidades para criar o que consideram o primeiro plano para aumentar os recursos para iniciativas que visam preservar os ecossistemas marinhos do Reino Unido.
O roteiro destaca que a perda de natureza nos habitats costeiros e oceânicos não será resolvida com recursos públicos e privados.
O investimento privado é considerado essencial.
No entanto, questões como a falta de terminologia acordada e dados obscuros sobre os benefícios e riscos da “greenwhasing” agora desencorajam os investidores.
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O “greenwhasing“, um termo em inglês que significa “lavagem verde”.
É uma prática que é implementada por empresas, indústrias públicas ou privadas, organizações não governamentais e até mesmo governos.
É essencialmente uma estratégia de marketing que visava promover ações, discursos e propagandas de proteção do meio ambiente que não ocorriam na prática.
Maneiras para evitar o greenwhasing
Para evitar a “lavagem verde”, o roteiro enfatiza que os investidores devem ser cautelosos ao apoiar projetos.
Principalmente, que tenham vida curta e não ofereçam benefícios naturais ou de carbono declarados.
Bem como esquemas que possam causar impactos negativos não intencionais na sustentabilidade social.
O roteiro enfatiza que é necessário trabalhar juntos e em conjunto para enfrentar essas dificuldades.
Até 2030, o Reino Unido se comprometeu a reservar 30% de sua terra e mar para conservação ou restauração da natureza.
O plano sugere ações como:
- Examinar a falta de evidências sobre as vantagens dos mercados de capital natural marinho;
- Determine as oportunidades e melhores práticas para conservação e restauração;
- Desenvolver códigos ecossistêmicos para os oceanos e costas do Reino Unido;
- Desenvolver métodos padronizados e acessíveis ao público para coleta e gerenciamento de dados;
- Proporcionar mecanismos de financiamento misto para projetos de grande escala, tanto públicos quanto privados;
- Modificar as políticas e regulamentos que impedem o investimento neste setor.
Com participação de organizações como The Crown Estate, Blue Marine Foundation, Crown Estate Scotland, Esmée Fairbairn Foundation, Finance Earth e Polination, um group diretor foi criado para supervisionar a implementação das principais recomendações do roteiro.
Caroline Price, chefe de natureza e meio ambiente da Crown Estate.
Enfatizou a importância do roteiro para impulsionar os investimentos na recuperação da natureza marinha.
Em grande escala e criar mercados de capital natural marinho de alta qualidade do Reino Unido.
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Iniciativas privadas estão a frente na sustentabilidade
Assim como Crown Estate e o Crown Estate Scotland, a BR ARBO está contribuindo para a transição do Brasil para uma economia mais verde.
O projeto Mejuruá, liderado pelo empresário Gaetano Buglisi.
Busca comercializar créditos de descarbonização.
De uma reserva na floresta amazônica, assim contribuindo para a consolidação do mercado de carbono no país.
Por Ana Carolina Ávila