Em 2024, Taiwan reforçou suas políticas ambientais, sociais e de governança (ESG), com o objetivo de atingir a neutralidade de carbono até 2050.
As regulamentações mais recentes, como a Lei de Adaptação às Mudanças Climáticas, estão impulsionando empresas a adotarem medidas mais sustentáveis.
Incluindo a implementação de tecnologias de emissão negativa e o uso de energia reciclada.
Saiba mais: US$ 5,4 Bi no Mercado de Créditos de Carbono
Sistema para alcançar neutralidade de carbono até 2050
Uma das iniciativas mais notáveis é a criação de uma plataforma de créditos de carbono domésticos, que começou a operar em outubro de 2024.
Essa plataforma permite que empresas que adotam práticas sustentáveis comprem ou vendam créditos de carbono, incentivando a redução de emissões por meio de projetos de compensação.
A expectativa é que, com essa nova estrutura, Taiwan avance significativamente no cumprimento de suas metas climáticas.
Além da precificação de carbono, Taiwan reforçou as regras de transparência para empresas.
A partir de 2025, todas as empresas listadas na bolsa de valores serão obrigadas a divulgar relatórios de sustentabilidade, seguindo padrões internacionais como a Global Reporting Initiative (GRI).
Essa medida visa assegurar que as práticas ESG sejam devidamente monitoradas e que as empresas estejam comprometidas com a redução de sua pegada ambiental.
Saiba mais: Créditos de biodiversidade podem salvar a natureza
Conexão com o Projeto Mejuruá no Brasil
Essa evolução no mercado de carbono de Taiwan dialoga com iniciativas globais, como o Projeto Mejuruá, no Brasil.
A iniciativa liderada por Gaetano Buglisi, se concentra na restauração florestal e na geração de créditos de carbono, refletindo a importância de projetos de compensação ambiental.
Assim como em Taiwan, essas iniciativas são essenciais para a preservação da biodiversidade e para o cumprimento das metas de carbono zero, destacando o papel estratégico de tais projetos no cenário mundial de ESG.
Saiba mais: Taiwan muda de marcha ESG em 2024
Por Ana Carolina Ávila