Recentemente, a Taxonomia para Finanças Sustentáveis de Hong Kong foi lançada pela Autoridade Monetária de Hong Kong (HKMA).
Este sistema visa classificar e definir atividades econômicas que são ambientalmente sustentáveis para promover os investimentos verdes.
O sistema tem como objetivo facilitar a tomada de decisão e promover o financiamento verde.
A HKMA afirma que essa taxonomia fornece uma estrutura padronizada para rotular produtos financeiros de acordo com critérios de sustentabilidade ambiental.
Os investidores podem identificar e apoiar atividades que têm um impacto positivo no meio ambiente, ao mesmo tempo em que evitam atividades que têm um impacto negativo.
Saiba mais: Primeira fábrica de biodiesel na Bolívia
Como a taxonomia impacta os investimentos verdes
A taxonomia é um esquema de classificação de todas as estruturas criadas por um mercado, a fim de facilitar a localização, compartilhamento e monitoramento da performance da sua estratégia de conteúdo.
Nesse cenário, a taxonomia está classificando as atividades econômicas dentro das finanças verdes. Essa ação da HKMA pode facilitar os investimentos verdes.
A nova taxonomia de Hong Kong começou com doze atividades econômicas divididas em quatro setores.
Ele planeja expandir para incluir mais setores e atividades, como atividades de transição.
Saiba mais: Países árabes investem em infraestrutura para captura de carbono
A abordagem da taxonomia se baseia em uma série de princípios fundamentais.
Eles incluem conformidade com o Acordo de Paris, provas de lavagem verde, interoperabilidade com outras taxonomias, uso de critérios cientificamente baseados e reconhecimento da importância dos conceitos de Salvaguardas Sociais Mínimas (MSS) e Não Causar Dano Significativo (DNSH).
Iniciativas para investimentos verdes: BR ARBO
O Projeto Mejuruá se destaca como uma iniciativa crucial de reflorestamento na Amazônia, combinando a recuperação de áreas degradadas com a geração de créditos de carbono.
Ao contribuir para a captura de emissões e a restauração da biodiversidade, o projeto fortalece o papel da bioeconomia como motor de desenvolvimento sustentável.
Além dos benefícios ambientais, o projeto de Gaetano Buglisi engaja as comunidades locais, promovendo práticas sustentáveis que geram renda e preservam os recursos naturais.
Por Ana Carolina Ávila