Atualmente, a empresa norte americana Tesla apresenta uma presença muito relevante no mercado de créditos de carbono.
Isso se deve ao fato de que após lançar o seu primeiro veículo elétrico, o Roadster, ela passou a vender créditos para outras fabricantes de automóveis. Demonstrando liderança no mercado de tecnologia e de redução de carbono
Os créditos de carbono representam uma atividade lucrativa para a Tesla, gerando um faturamento de bilhões de dólares ao longo dos anos. Os créditos de carbono podem ser vendidos a fabricantes que não seguem os padrões de emissões, como forma de recompensar as suas emissões excessivas.
Entretanto, esse cenário pode mudar para Tesla com as alterações no mercado.
A partir que outras empresas entram no mercado de veículos elétricos e desenvolvam suas próprias tecnologias de redução de carbono, o lucro da Tesla pode diminuir.
Isso fica evidente pelo fato de a empresa não ser mais o maior produtor de veículos elétricos e que os outros fabricantes já estão diminuindo a dependência dos créditos.
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Além do aumento na concorrência, com fabricantes como a BYD. A Tesla pode encontrar dificuldade de manter sua posição no mercado de créditos de carbono. À medida que fabricantes que antes tinham dificuldade de conter suas emissões desenvolvem novas tecnologias para serem mais sustentáveis.
Contudo, hoje a Tesla busca diversificar suas operações para além do mercado.
Crescendo seu interesse no segmento de armazenamento de energia. Isso inclui produtos como Powerwalls e Megapacks, que estão experimentando um crescimento significativo e contribuindo para a receita da empresa.
Embora a dependência da Tesla em relação aos créditos possa diminuir no futuro.
A empresa busca oportunidade de manter sua estratégia verde e sua posição como líder do mercado de veículos elétricos.
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Créditos de Carbono crescem no mundo todo
O mundo todo está buscando medidas de como mitigar os efeitos da ação antrópica nas mudanças climáticas.
Dessa maneira, a BR ARBO inicia nesse mercado, comercializando créditos de descarbonização resultantes de uma reserva na Amazônia.
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Por Ana Carolina Ávila