No dia 26 de março, o órgão fiscalizador de valores mobiliários da União Europeia (UE), fez uma proposta de regras para assegurar a concorrência entre revisores externos de títulos verdes.
Com a intenção de manter os custos baixos para os emissores.
O bloco tem a intenção de uma economia baixo carbono até 2050 .
E responsabilidades verdes ajudam a arrecadar fundos para esse objetivo.
As regras propostas são voluntárias para empresas.
Assim os responsáveis por emitir títulos verdes deveram dar garantias que o dinheiro arrecadado estará alinhado com as visões da UE.
Os investidores terão garantias de que os recursos serão gastos em projetos que estão alinhados com a “taxonomia” da UE, que define investimentos sustentáveis.
Além disso, a Autoridade Europeia de Títulos e Mercados (ESMA) definiu que os revisores externos deveram certificar que as regras estabelecidas sejam seguidas.
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Isso ocorrerá por meio de supervisão e registro dos revisores sobre os títulos.
A ESMA abordou na sua proposta como deveria ser a forma que os revisores lidem com empresas com conflitos.
Principalmente aquelas que os títulos verdes estão sendo verificados, e o nível de conhecimento de analistas.
Essa mudança nos países da UE, pode contribuir para que os investidores sintam amis confiança em investir nas finanças verdes.
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Títulos Verdes no Brasil
O mercado brasileiro está cada vez mais investindo em ações sustentáveis para viabilizar um futuro mais harmonioso com a natureza.
Os títulos verdes estão sendo bastante procurando por agentes econômicos que buscam compensar suas emissões de CO2.
Uma das iniciativas em que as pessoas podem procurar é o projeto Mejuruá da BR ARBO.
O projeto comercializa créditos de descarbonização.
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Por Ana Carolina Ávila