Recentes escândalos e fraudes abalaram a confiança no mercado de créditos de carbono.
Destacando a necessidade de regulamentações mais rigorosas e uma reavaliação do papel desses créditos na transição verde.
Uma das maiores fraudes no mercado de créditos de carbono resultou no roubo de US$ 5,4 bilhões de vários governos.
Este escândalo revela a vulnerabilidade do mercado e a facilidade com que grandes somas podem ser desviadas.
Comprometendo a integridade dos esforços de mitigação climática.
A ideia de que as empresas podem simplesmente comprar licenças para poluir, em vez de reduzir suas emissões diretamente, está sendo cada vez mais questionada.
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Há um crescente entusiasmo por tecnologias climáticas que proporcionam impactos tangíveis e mensuráveis no meio ambiente.
Soluções como energias renováveis, eficiência energética, e tecnologias de captura e armazenamento de carbono.
Estão sendo vistas como alternativas mais confiáveis e eficazes.
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Créditos de Carbono, Transição Verde e a BR ARBO
Embora a confiança nos créditos esteja abalada.
Ainda há espaço para eles na transição verde.
Desde que sejam implementadas regulamentações bem pensadas. Reguladores e responsáveis por mercados de carbono emergentes têm a oportunidade de aprender com os erros dos mercados mais antigos.
E criar sistemas mais robustos e confiáveis.
O mercado de créditos de carbono está em um momento crítico.
Para que eles possam continuar a desempenhar um papel na mitigação das mudanças climáticas, é essencial que sejam introduzidas regulamentações rigorosas e transparentes.
Projetos como o Mejuruá, são fundamentais para que o mercado de carbono prevaleça.
Uma vez que utilizam de remoção efetivas e são transparentes.
Somente assim os créditos poderão recuperar a confiança do público e dos investidores, contribuindo efetivamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa.
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Por Ana Carolina Ávila