Esse ano o Primeiro-Ministro Pham Minh Chinh lançou uma diretiva que visa melhorar a gestão dos créditos de carbono, para garantir que as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) sejam implementadas de forma eficaz.
A 26ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima estabeleceu o objetivo de alcançar emissões líquidas zero até 2050.
A diretiva enfatiza que é imperativo criar e implementar planos para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em vários setores, bem como estabelecer mercados e mecanismos de gestão de carbono.
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Créditos de carbono avançam mundialmente
Nos últimos períodos têm visto uma escassez de informações abrangentes e precisas sobre as operações de mercado de carbono e os mecanismos de gestão de créditos de carbono, especialmente no que diz respeito aos créditos de carbono florestais.
Isso ocorre apesar das iniciativas empreendidas por várias empresas vietnamitas para produzir e comercializar créditos de carbono em todo o mundo.
Em resposta, o Primeiro-Ministro ordenou que ministérios, setores e localidades fortalecessem a gestão de créditos de carbono, fomentasse o desenvolvimento de mercados de carbono e garantisse a implementação das NDCs.
As contribuições determinadas a nível nacional (NDCs) são compromissos que cada país assume para reduzir as suas emissões de gases efeito de estufa (GEE) como parte da mitigação das alterações climáticas.
As metas que os países traçam também incluem políticas e medidas que planeiam implementar como uma contribuição para alcançar as metas globais estabelecidas no Acordo de Paris.
O Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural está a cargo de criar um banco de dados nacional sobre as condições atuais das florestas e avaliar os caminhos possíveis para reduzir as emissões e absorção de carbono até 2030 e posteriormente.
Os esforços de troca de créditos de carbono florestais com parceiros internacionais serão informados por essa avaliação.
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Créditos de carbono oferecidos pela BR ARBO
Um exemplo de crédito de carbono florestal é a reserva na Amazônia da BR ARBO, a qual possui mais de 9.000 hectares.
O projeto Mejuruá vai além da mitigação das mudanças climáticas, incentivando o desenvolvimento socioeconômico das comunidades locais.
Essa área poderá capturar milhares de toneladas de carbono na atmosfera.
Projetos nesse sentido devem ser implementados no Vietnã para que eles alcancem suas NDCs.
Por Ana Carolina Ávila
